O inventário só poderá ser realizado extrajudicialmente se os herdeiros estiverem em consenso (acordo) e não existir herdeiro incapaz. Caso contrário, deverá ser efetivado judicialmente.

Ao realizarem o inventário, os herdeiros deverão pagar um imposto denominado ITCMD - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações. Esse imposto é de competência do Estado e incide sobre todos os bens transmitidos aos herdeiros por transmissão hereditária.

Via de regra, o inventariante será a pessoa que está a cargo da administração dos bens. Porém, o juiz poderá nomear o cônjuge ou qualquer dos herdeiros - excepcionalmente também poderão ser nomeadas outras pessoas interessadas no inventário.

Normalmente, o inventário extrajudicial não sai muito barato, pois, além das custas cartorárias, os herdeiros terão de arcar com honorários advocatícios, impostos e taxas. Nesse caso, caso os herdeiros não disponham de recursos, a melhor opção é ingressar com uma ação judicial e tentar o benefício da gratuidade processual - ou postergação das custas e despesas processuais. Outra opção é alienar os bens antes do inventário e repassar os custos para o adquirente.

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